O americano Herbert George Landell, de 28 anos, foi condenado a 30 anos de cadeia pelo homicídio em segundo grau de sua filha, Nevaeh Marie, morta por desnutrição em março do ano passado, com apenas 11 semanas de vida. O caso aconteceu no distrito de Gwinnett, no estado da Geórgia. 

A promotoria  afirmou que Herbert e sua esposa, Lauren Heather Fristed, não levaram a menina ao médico por motivos religiosos. Os pais de Marie acreditavam que se rezassem nela, a levaria a cura de qualquer doença, segundo o promotor Dan Mayfield, ao jornal local “Gwinnett Daily Post”.  Depois de ser preso, Hebert alegou em depoimento estar exercendo seus direitos religiosos, declarando não ter percebido que a sua filha estava a morrer. 

A mãe da vítima não estava produzindo leite suficiente para alimentar o bebê, e se declarou culpada por homicídio involuntário no último dia 16, sendo condenada a 20 anos de pena. No seu testemunho, ela afirmou ter implorado ao marido para procurar ajuda quando Nevaeh mostrou sinais de fadiga e de que estava morrendo, mas o marido não quis procurar atendimento médico por causa de suas crenças. Lauren cumprirá a pena sendo os dez primeiros anos na prisão e o restante em condicional.

Os promotores também acusaram o casal de não cuidar adequadamente do bebê, dizendo que Nevaeh estava constantemente em péssimas condições de higiene, depois de vistoria no apartamento do casal. 

Fonte: Portal do Holanda / O Globo