“Pênis preso” é uma condição real e assustadora
Uma publicação médica britânica, divulgada em 1979, chamava a atenção para casos de um problema sexual sobre o qual se sabia muito pouco ou nada: o “pênis preso”, ou “Penis Captivus”. É uma condição à qual todos os casais heterossexuais estão sujeitos, já que precisa apenas de uma genitália de cada tipo para acontecer.
A mecânica do pênis preso, descrita pelos estudiosos, é simples. Durante a penetração, o órgão masculino incha paulatinamente graças ao intenso fluxo de sangue que permite a ereção. Se neste momento a mulher chegar ao orgasmo, os músculos do assoalho pélvico dela se contraem. Dependendo do modo como a contração acontecer, a vagina pode prender o pênis com tanta força que o homem não consegue tirá-lo de lá.
A boa notícia é que o “engatamento”, por assim dizer, raramente dura mais do que cinco ou dez segundos. É apenas o tempo de os músculos vaginais relaxarem ou a ereção perder potência. O recomendável nesta situação, segundo os médicos, é simplesmente esperar – de nada adianta tentar puxar o pênis à força.
No entanto, estudos médicos já feitos, além de relatos enviados à BBC, por exemplo, mostram que um bom número de casais já levou um grande susto quando isso aconteceu. Além disso, as pesquisas citam histórias de homens e mulheres que foram parar em um posto de saúde por tentarem lutar contra o fenômeno, causando sangramento de um órgão ou de ambos.
Atualmente, a condição já é reconhecida, apesar do ceticismo inicial. Não há registro de casos muito graves, mas alguns médicos descreveram que é possível ter que esperar vários minutos para a vagina descomprimir o pênis, período que provavelmente deixa o pobre casal desesperado. É sempre bom saber do que se trata, portanto.
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