Estado Islâmico decapita 21 cristãos em vídeo e banha mar de sangue
Um vídeo divulgado por militantes na Líbia que afirmam lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico mostra a decapitação em massa de cristãos coptas mantidos reféns.
O vídeo, divulgado na noite deste domingo, mostra vários homens vestidos de laranja sendo conduzidos ao longo de uma praia, cada um acompanhado por um militante mascarado. Os homens são obrigados a se ajoelhar e um militante, vestido de forma diferente dos demais, se dirige à câmera falando em inglês, com um sotaque norte-americano.
"Todos os cruzados: segurança para vocês será apenas desejo, especialmente se vocês estão lutando contra nós todos juntos. Por isso vamos lutar contra vocês todos juntos", diz. "O mar onde esconderam o corpo de Osama Bin Laden, nós juramos por Alá que vamos misturá-lo com o seu sangue."
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Os homens são, então, colocados com os rostos para o chão e decapitados simultaneamente.
O militante que apresentava o vídeo então aponta em direção ao norte e diz: "Nós vamos conquistar Roma, com a permissão de Alá".
Militantes do Estado Islâmico na Líbia mantinham 21 cristãos coptas egípcios como reféns há semanas, ameaçando-os de morte.
Os produtores do vídeo se identificam como sendo da Província de Trípoli do Estado Islâmico - o grupo extremista que controla cerca de um terço da Síria e do Iraque. A veracidade do filme ainda não pode ser confirmada.
O governo egípcio declarou um período de luto de sete dias e o presidente Abdel Fattah el-Sissi convocou uma reunião de segurança nacional de emergência para discutir uma resposta. El-Sissi enviou condolências às "vítimas do terrorismo",
de acordo com um comunicado divulgado pela presidência. Fonte: Associated Press
Em nota sobre o caso, a ONU declarou:
Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do EI, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU”
Na mesma nota, o Conselho de Segurança das Nações Unidas faz referência à resolução, adotada por unanimidade na quinta-feira 12, para bloquear o financiamento de grupos jihadistas, que obtêm milhões com contrabando de petróleo, tráfico de antiguidades e resgates pagos pela libertação de reféns.
“Os membros do Conselho de Segurança sublinham a necessidade da plena implementação da Resolução 2199, adotada em 12 de fevereiro, para cortar as redes de apoio do Estado Islâmico”, diz o comunicado.
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