Deborah Blando fala sobre música que teria previsto coronavírus 14 anos atrás
Quatorze anos atrás, Deborah Blando tinha um álbum completo pronto, mas nunca chegou a divulgá-lo oficialmente. A justificativa era que "Polares" seria "inovador demais" para a época. Agora, o álbum foi lançado e está disponível em todas as plataformas digitais.
A artista, que atualmente mora na Inglaterra e estuda para se tornar professora de budismo e meditação, comentou o fato de seu álbum estar sendo considerado como uma espécie de previsão da pandemia do novo coronavírus.
Deborah aproveitou para revisitar o seu trabalho: "Ouvir esse álbum novamente, depois de 14 anos, foi muito emocionante. Eu fiquei chocada! Principalmente revendo as letras. Uma delas fala sobre desinfetar a sala de estar, usar máscaras. Outras falam sobre hipocrisia, como a que estamos vivendo hoje, sobre os mares poluídos, sobre discriminação”.
“É um CD premonitório. Parece que a gente sentiu o que estava vindo por aí, no futuro. E esse futuro é hoje… E é muito louco isso! Budha fala que essa noção que a gente tem de tempo não existe da forma que a gente imagina… É uma ilusão que a gente cria para entender as coisas, mas que é baseada na ignorância e não na sabedoria. Então hoje, pra mim, é como se fosse um ensinamento que estou dividindo com os meus fãs. É um CD passado, mas que está no momento presente”, disse. “Tudo o que a gente está vivendo foi falado em alguma das faixas, que na época pareciam tão conceituais, tipo: ‘olha a viagem da Deborah’ (risos)”.
Uma das canções que mais causa 'arrepios' ao supostamente prever a pandemia é "Juízo Final". Confira a letra da música:
"Te consumir, desintegrar / Desinfetar, sala de estar / A casa própria eu vou te dar / Devolvo já, vá se ferrar / Dá-me o frasco, o caldo e a cereja / Agora vou me lambuzar Passageiro, sombra e água fresca / Máscara anti-gás / Quantos soldados são? / Faça também sua doação /Cortam a cena na edição/ Quantos soldados são?
Uva passa de sobremesa / Microondas pro jantar / Um banquete à vossa alteza / Coca-Cola com mingau / Quantos irão restar / Dessa sua guerra particular /Fatos ou mera ficção / Jaulas de um mundo cão
Lá, vou ver no ar os aviões / Pra rastrear outros sinais / E o seus fiéis vão se livrar dos generais /E os seus papéis vão se inverter / E vão vencer, depois perder / E derrotar o seu olhar / Sem perguntar o que vai ser do amanhã. O comprimido contra o caos / O avião particular/Outro canal é ler jornal / Sensacional pretencial / [refrão] [...] Sem perguntar o que vai ser do amanhã / Do amanhã".
Nova canção
Os admiradores não ficaram somente com o trabalho pronto há anos. A cantora lançou neste ano " I Will Never Forget You", escrita para emviar uma mensagem de positividade e esperança para todos. A canção tem todos os seus direitos revertidos para o projeto internacional de construção de templos pela Paz Mundial da Nova Tradição Kadampa.
Com informações do site Terra.
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