Uma análise do corpo do bispo Lund Peder Pedersen Winstrup, integrante das igrejas da Suécia e da Dinamarca, falecido em 1679, causou uma surpresa intrigante, no ano de 2012. Um feto de cinco ou seis meses de gestação foi encontrado entre as panturrilhas do bispo

Homem respeitado e considerado sagrado, tanto que após a sua morte o seu corpo foi mumificado e enterrado no cofre da catedral da família Lund, era inimaginável que isso pudesse ocorrer.

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Na época, era comum enterrar bebês junto com as mães, quando ocorriam óbitos no parto, por isso os pesquisadores tentaram descobrir as causas de terem colocado o feto dentro do caixão de uma pessoa tão importante para aquela época.

A exumação aconteceu durante uma movimentação do caixão de Winstrup, quando os pesquisadores resolveram aproveitar a oportunidade rara de estudar os restos mortais do bispo.

EXPLICAÇÕES

Os pesquisadores concluíram que o bebê não foi colocado no forro do caixão, mas sim escondido, para que ninguém soubesse de sua presença.

O arqueólogo Torbjörn Ahlström de Lund Universidade na Suécia, acredita que o feto tenha sido colocado após o sepultamento.

Após coleta de amostras dos restos mortais, os exames de DNA mostraram que 25% dos seus genes eram compatíveis, ou seja, havia um parentesco secundário entre os dois, o que poderia ser um tio e sobrinho, meios-irmãos, primos duplos e devido à idade deles, um avô e um neto.

Para os pesquisadores, a hipótese mais provável é que o pai do feto enterrado escondido seja o filho de Winstrup, que ele teve em seu primeiro casamento, no qual batizou de Peder Pedersen Winstrup, antes de seguir a carreira religiosa.

Estima-se que ele tenha sobrevivido até a fase adulta, tempo suficiente para deixar dependentes.