O que você sempre quis saber sobre sexo oral mas nunca teve coragem de perguntar
Sabe aquelas dúvidas que você tem na ora do sexo oral, elas cairão por terra agora. A Revista Marie Claire respondeu alguns desses questionamentos que deixam as mulheres com uma pulguinha atrás da orelhas, mas que ficam na dúvida se devem ou não perguntar aos rapazes:
1- ENGOLIR OU NÃO ENGOLIR?
“João, sempre fico constrangida no momento em que percebo que o cara tá chegando lá e não quero engolir aquele jorro. Às vezes paro um pouco antes e parto pra outra coisa. Você pegam mal com quem não engole?”
Ah, mas vejam só: engolir ou não engolir não é bem a questão aqui. A questão aqui, meninas, é esse parar. O momento em que você percebe que o sujeito está atingindo o pico da alegria é um momento de ir além das nuvens, de retroceder nunca e jamais. Moças, não há nenhum problema em (1) completar a operação, (2) pedir licencinha e (3) dar uma cuspidinha na pia – ou onde for.
O problema é não fazer oral por nojo ou sei lá o quê (e isso vale pra vocês e pra gente. Tem muito homem que, sabe-se lá por qual diacho, não gosta ou faz com má vontade a recíproca).
Claro, todo mundo pode não querer fazer o que for. Inclusive, engolir. Sobretudo, engolir. Aliás, engolir. Engolir, moças, é bastante opcional. Não há ofensa numa dieta sensual. O que não pode é melindrar tanto o ato a ponto de o ato virar uma tensão.
Evidentemente, a sinceridade indica que a maior parte dos homens gostam quando você vai com tudo no milk shake do amor. Mas relaxem. Não precisa mesmo engolir. Não ofende despejar o resultado daquela felicidade gemida num copinho que seja. O que ofende é quando a gente, homem ou mulher, se recusa a fazer aquilo que quer por preocupação com o que o outro vai pensar.
2- MORDER OU NÃO MORDER?
“João, eu sempre fico na dúvida se não vale arriscar umas mordidinhas no pinto na hora do sexo oral. Digo isso porque eu sei que é uma área sensível, mas o bico do meu seio também é e eu simplesmente derreto de prazer quando fazem isso comigo. Só que nem todo homem me dá essa mordidinha no seio por medo de que vá doer. Às vezes eu até peço. Um ex-namorado já me disse que homens pensam assim, que pode doer, e não arriscam. E eu acho que sexo é risco. Será que não vale tentar uma mordidinha na hora do oral pra surpreender o gato?”
Essa é fácil de responder e difícil de imaginar. Porque não, não, e mil vezes não! Mordidinhas no pinto, nunca e jamais! Sobretudo ali na ponta. Sério, conselho de amigo, de inimigo, de santo e de diabinho: nunca usem os dentes para nada no sexo oral. Nunca. Nunca.
3- PEDIR PRA ELE LAVAR O PINTO
“João, eu gosto de me dizer uma mulher sem muita frescura. Odeio quem tem nojinhos na hora de trepar. Na cama eu gosto de suor e cheiros. Mas tenho uma parceiro que, sei lá por qual motivo, costuma a ter um odor realmente forte no pinto. Pode ser algo do corpo e tal, mas às vezes eu acho que é meio falta de higiene mesmo. E mesmo que seja algo corporal, quando ele passa uma aguinha a coisa melhora muito (já trepamos depois do banho e foi mara). O ponto é que tenho vergonha de dizer isso a ele e parecer uma dessas frescas (porque eu sei que a gente nunca sente direito o próprio cheiro. Ele pode entender errado. E eu realmente odeio ser fresca, até porque já conheci caras que não curtem fazer sexo oral em mulher por conta dos odores). Falo com ele?”
Fala! Fala sim! Sério, meninas, não tenham medo, não sofram em silêncio, não ocupem a boca sem antes desocupar todo tipo de paranoia que faz a gente menos feliz. Até porque a boca, depois de cheia, não fala nem deveria falar. Portanto, sim, tem que dizer pro sujeito quando o mau vapor subir da cueca. Porque sim, sim, há homens que esquecem que as mulheres não vivem num regime de sinusite eterna. Há homens que esquecem que o suor da manhã azeda as coisas à noite. O ponto é que se a coisa está feia a ponto de te fazer desistir, seja doce, mas seja firme mesmo com um pinto firme. Diga pro sujeito passar uma aguazinha (eu sei, deveria ser obrigação nossa e de vocês, mas às vezes no calor da travessura ou na rotina da preguiça, a gente deixa pra lá). Se a coisa estiver feia assim, tem que dizer. E acredite: se ele for um bom sujeito, haverá de anotar mentalmente a lição.
4- GARGANTA PROFUNDA
“Meu namorado adora empurrar minha cabeça, forçando que eu abocanhe o pinto todo. Eu não vejo muito qual a graça e fico com aquela ânsia de vômito. Isso realmente dá mais prazer a vocês?”
Meninas, entre quadro paredes, debaixo de um teto, sobre um chão, e nos limites de uma cama, cabem todo tipo de gosto. Pode ser que exista esse cara que sinta mais prazer te fazendo devolver o almoço do dia. Mas é a velha regra, se te incomoda, não precisa fazer. Vá lá, uma vez, no calor da coisa, pode ser. Mas se ele força um basquetinho contra a sua vontade, resista com gentileza, mas resista. O ponto é que esse tipo de coisa é a típica questão de gosto. Mas diria que, pelo que escutei ao longo da vida de conversas com amigos, a garganta profunda e a boca gulosa são práticas que não me parecem tão essenciais assim. Se você curte, cai de boca. Se você não curte engasgar, não faz não. O limite quem põe é você. Vai por mim: essa não é a melhor parte do oral. O que nos leva pra questão seguinte:
5- VELOCIDADE, MÃOS E O CAMINHO CERTO PRO BOM ORAL
“João, tem uma fórmula do bom sexo oral? Rápido ou devagar? Lambendo ou não lambendo? Mudar os movimentos e as técnicas ou repetir o de sempre?”
Garotas, não tem muita fórmula. E menos ainda muito segredo. Homem é fácil como uma torneirinha. Em geral (descontando aqui as infinitas exceções), o bom oral é o oral sem frescura, sem dor e com doçura. É um oral sem dentes e com bastante língua. É um oral em que o uso da mão caminha em conjunto com a boca. Fazer dessa mão um veículo de exploração dos limites do seu companheiro é sempre uma beleza de se ver, desde que o limite do seu companheiro seja respeitado. Essa mão deve evitar apertar o picolé do sujeito como se fosse um tubo de creme dental em seus últimos recheios. Essa mão nunca deve esquecer que forçar a pele que cobre o mastro lá pra baixo, como de desencapasse um picolé, é uma jogada arriscada e quase sempre dolorosa.
Mas, sério, é como diz o homem do sapatênis: você pode empreender e deve concretizar uma parceria top entre suas mãos e sua boca no movimento masturbatório e oral. A gente adora a união de sinergias.
Um bom oral é aquele que desce macio, como se fosse uma boquinha de algodão. Quem usa a língua com delicadeza e ao mesmo tempo quase sempre ganha pontos. Essa língua pode muito bem percorrer a extensão do pirulito e não precisa se concentrar apenas na cabeça da vareta. A língua louca é uma boa língua. Mas não fique só nela. Não esqueça que essencialmente, homens são bichos repetitivos e visuais. Prender o cabelo é sempre uma alegria. Você pode e deve gemer um pouquinho, você pode ir até lá embaixo, sim, mas não sempre. Você pode e deve tratar tudo o que estiver em volta e na base do pinto com carinho, lábios, dedos e língua.
Os movimentos podem ser rápidos ou sutis, desde que na hora em que você percebeu que a coisa engrenou. Há uma sinfonia linda e simples no sexo oral. E fiquem tranquilas: o homem é um maestro jequíssimo e sem muita sofisticação. É só sentir a ópera de duas notas que ele dará quando estiver no caminho pra chegar ao píncaro (homens indicam esse momento de acerto com gemida, com o movimento da cintura e às vezes com a mão conduzindo sua cabeça). Quando isso acontecer, você deve manter aquilo que tá dando certo.
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