Delegado do caso Daniel afirma que jogador não estuprou mulher de empresário
Manaus/AM - Depois de ouvir todas as testemunhas que estavam na casa do empresário Edson Brittes no dia que o jogador Daniel foi morto, o delegado da Polícia Civil, Amadeu Trevisan concluiu que Cristiana Brittes não foi estuprada.
Segundo o delegado, exames no corpo de Daniel mostraram que ele estava tão embriagado que não teria condições de estuprar alguém: “"Não "Não houve a tentativa de estupro, mesmo porque o Daniel estava com 13,4 decigramas de álcool no sangue. Então, ele estava muito embriagado, estava muito aquém de conseguir realizar algum estupro”, afirmou ao g1.
Além disso, nenhuma testemunha que estava na casa ouviu os gritos da mulher. Pelo contrário, todas afirmaram que era o jogador quem gritava quando estava sendo espancado pelo marido dela.
Trevisan conta que todos os inícios apontam que o rapaz foi assassinado por que estava “simplesmente na cama” com a mulher. Ele também revelou que a porta não estava aberta, mas foi arrombada por Edison.
O empresário nega a versão e diz que ouviu os gritos de socorro de Cristiana e que não tinha a intenção de matá-lo, mas de ser uma surra nele. O delegado discorda destaca que depois de ser espancado, Daniel teve o pênis arrancado e teve o corpo abandonado no meio da mata.
Edison, a mulher e a filha ainda teriam ameaçado as testemunhas e coagido as mesmas a contarem a versão de estupro alegada por ele. O empresário deve depor novamente nessa quarta-feira (7).
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