Principal testemunha do assassinato de jogador revela detalhes chocantes em entrevista
Lucas Stumpf, o homem que denunciou Edison Brittes pela morte do jogador Daniel Correa, concedeu uma entrevista reveladora sobre o caso, na manhã desta segunda-feira (5).
“Lucas Mineiro”, como é conhecido, falou a emissora RPC, que no dia do crime viu o marido de Cristiana enforcar e agredir o jogador em cima da cama do casal, e que ao tentar ajudar a vítima, foi ameaçado pelo empresário:
"No momento em que eles estavam agredindo ele, eu cheguei e falei: para, para. Ele (Edison) só olhou pra mim e falou: sai fora. Se você não vier me ajudar, sai fora se não você é o próximo”, afirmou.
Daniel estava só de camiseta e cueca quando foi encontrada na cama de Brittes, e foi brutalmente espancado no local. Com detalhes, Lucas disse que Cristiana e Allana também tentaram interceder, mas “Juninho Riqueza”, como Edison é chamado pelos amigos, estava transtornado e não permitia que ninguém se aproximasse. Mineiro conta que uma das convidadas tentou acionar uma ambulância do Samu para socorrer Daniel, mas também sofreu ameaças.
Um dos detalhes que chama atenção na entrevista do rapaz é a revelação de que momentos antes, ainda na boate Shed, onde começou a comemoração, Cristiana já estava bêbada e teria assediado vários homens. Mineiro disse que não testemunhou o ato, mas ouviu a mesma história de várias pessoas que estava lá. Ela teria dado inclusive um selinho inesperado em um amigo dele.
Em outro trecho, Lucas conta que no meio da festa viu a mulher pegar outro convidado pela mão e o levar para o banheiro da boate. A cena foi presenciada por Edison que iniciou uma confusão com o homem, até que o rapaz decidiu deixar a festa.
O advogado da família nega as informações, mas o defensor de Lucas garante que a declaração é verídica e que seu cliente não será intimidado. Daniel teve o pênis decepado, foi assassinado e abandonado em uma área de mata no Paraná. Brittes confessou o crime, e diz que matou para defender a esposa de uma tentativa de estupro, mas a polícia nega que o jogador tivesse condições físicas de estuprar alguém por está extremamente embriagado.
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