O ‘Recuo’ para o 7 de setembro
Fiesp e Febraban não precisaram nem lançar o manifesto em defesa das instituições e da democracia no Brasil. O que os chefes do poder econômico querem do governo se tornou público: “responsabilidade nos limites de sua competência”. Recuaram para ver o que Bolsonaro irá ‘aprontar’ no 7 de Setembro, mas ele próprio já sabe que só pode contar com suas milícias.
Eleições
Amazonino diz que não abre mão da candidatura ao governo, mas trata a filiação partidária em banho maria. Depois de sair do Podemos, pressionado por uma intervenção ‘brasiliana’, o cacique pega leve com a pré-campanha antecipada. Apesar de sua amizade com Pauderney, o DEM é ninho com restrições a ele.
CPI
Os dois senadores mais influentes da CPI da Covid começaram a semana praticando tiro ao alvo. Omar Aziz revelou: “Achávamos que o governo não tinha intenção de comprar vacina (…) Mas descobrimos que o governo tinha intenção de comprar vacina, mas para tirar proveito”. “A CPI devolveu o Bolsonaro para o cercadinho dele e pautou a agenda nacional”, cutucou o vice Randolfe Rodrigues.
Manifesto
A resistência da Caixa, BB e BC ao manifesto liderado pela Fiesp e Febraban surtiu melhor efeito do que a própria publicação, que foi adiada. O país ficou sabendo da ‘intervenção branca’ que Bolsonaro impõe às grandes instituições financeiras públicas do país.
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