'Se depender de mim, não tem outra medida fiscal', diz Lula
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (30), que não prevê novas medidas fiscais no seu governo neste momento, mas que pode avaliar a necessidade caso seja necessário.
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A delação de Cid e o futuro da justiça no Brasil
"Não tem outra medida fiscal. Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir", disse.
"Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país", completou.
Lula concedeu entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto. A conversa acontece em meio à mudança na Secom (Secretaria de Comunicação Social), com a chegada do publicitário Sidônio Palmeira, que já alertou aliados que pretende dar mais visibilidade ao presidente.
Nesta semana, o governo divulgou que o ano de 2024 bateu recorde de arrecadação para a União, com alta real de 9,62% um total de R$ 2,65 trilhões, a maior marca dede o início da série histórica, em 1995.
O resultado anunciado pela Receita Federal acontece após a implementação de medidas para reforço do caixa, além do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e aumento de preços.
A arrecadação também permitiu à gestão petista fechar as contas de 2024 dentro da meta fiscal com um défict de 0,1% do PIB, portanto dentro da margem limite, que era de 0,25% negativo.
Desde seu início, o terceiro governo Lula sofre pressão tanto da oposição quanto de setores da economia para realizar cortes nos gastos e equilibrar as contas públicas.
Se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país
Em entrevista a jornalistas nesta quinta (30)
No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou parte de um pacote fiscal para o Congresso Nacional.
A proposta foi desidratada pelos parlamentares e aprovada ainda no final de dezembro de 2024, no apagar das luzes dos trabalhos Legislativos.
Participam da entrevista os repórteres de veículos que fazem a cobertura diária do Palácio do Planalto. Dez profissionais foram sorteados para fazer perguntas ao presidente. Os veículos foram O Globo, Rede TV!, TV Meio Norte, UOL, R7, ICL, Rádio Gaúcha, Platô, Broadcast e Valor.
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ASSUNTOS: Economia