Ministro do TSE multa Alckmin e campanha em R$ 10 mil
BRASÍIA - O ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE )Sérgio Banhos multou o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), que terminou a disputa em quarto lugar e ficou de fora do segundo turno, em R$ 10 mil. A campanha foi acusada de impulsionar - pagar para promover na internet - propaganda negativa ao PT , do candidato a presidente Fernando Haddad , ainda durante o primeiro turno. Mas a lei permite impulsionamento apenas para promoção do próprio candidato.
"Portanto, ainda que, ao final, a propaganda promova o candidato Geraldo Alckmin, o conteúdo da mídia é voltado para criticar seus adversários políticos, circunstância que desvirtua o sentido da norma e afronta o dispositivo que permite o impulsionamento exclusivamente para a divulgação de propaganda que promova ou beneficie candidato ou partido", decidiu Banhos.
O ministro destacou que é possível fazer propaganda negativa contra outros candidatos, mas não impulsioná-la. Na peça publicitária, a campanha de Alckmin disse que o PT "apoia o regime ditatorial que levou a Venezuela ao desastre" e que Jair Bolsonaro, o outro candidato que foi para o segundo truno, "já mostrou simpatia por ditadores".
Banhos também multou a deputada federal eleita Carla Zambelli (PSL-SP) em R$ 5 mil. Ela também foi acusada de impulsionar propaganda negativa ao PT no Facebook. Em manifestações ao TSE, Alckmin e Zambelli argumentaram que agiram dentro da lei, mas o ministro não concordou e determinou a aplicação de multa.
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