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Com presença de Snoop Dogg, favoritas do breaking avançam às quartas

Por Folha de São Paulo

09/08/2024 13h30 — em
Esportes



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Nova modalidade olímpica, o breaking faz sua estreia nesta sexta-feira (9), na Place de La Concorde, em Paris. Com a presença do rapper americano Snoop Dogg na plateia, 16 dançarinas, chamadas de b-girls, se enfrentaram pela fase de grupos, em que as duas melhores avançaram às quartas de final, marcadas para as 15h (horário de Brasília). As semifinais e a final acontecem na sequência.

No torneio feminino, duas das favoritas ao ouro são as já classificadas Nicka (Dominika Banevič), da Lituânia, e 671 (Liu Qingyi), da China. A lituana é a atual campeã mundial, e a chinesa, a número um do ranking da federação internacional de dança desportiva (WDSF, na sigla em inglês). Ambas podem se enfrentar na semifinal caso passem das quartas.

Com raízes no hip hop, o breaking começou nos anos 1970 em Nova York. O formato olímpico acompanha o tradicional, com algumas restrições a palavrões na seleção musical. Sob o comando de MCs, duelos acontecem em uma área circular em que o objetivo é apresentar passos de dança e movimentos acrobáticos em sintonia com a música selecionada pelos DJs.

As b-girls e os b-boys (como são conhecidos os competidores do torneio masculino) combinam fundamentos para tentar se destacar em cinco critérios: técnica, originalidade, musicalidade, execução e variedade de movimentos, que são divididos em três categorias.

Top rocks são os movimentos feitos em pé que seguem o ritmo da música. Powermoves são as torções de corpo e giros realizados com apoio sobre os braços, mãos e cabeça, por exemplo. E freezes são as poses em que o atleta "congela" e demonstra equilíbrio e força física.

O resultado de cada batalha é determinado por nove juízes, que votam individualmente em quem, na opinião deles, teve a melhor performance em cada um dos rounds. Nas fases finais, vence quem ganhar a melhor de três.

O Brasil não tem competidores no breaking nessa edição dos Jogos. O único brasileiro é Zulu Migaz, um dos juízes do torneio.


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