Ednaldo Rodrigues, 71 anos, foi reeleito nesta segunda-feira (24) como presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Sem concorrência após a frustrada tentativa de candidatura do ex-jogador Ronaldo, ele foi aclamado para um novo mandato de quatro anos, de 2026 a 2030.

Durante seu discurso, Ednaldo ressaltou os desafios enfrentados no primeiro mandato e reafirmou o compromisso de combater a discriminação no futebol, principalmente o racismo, tema que recentemente o colocou em conflito com a Conmebol. A CBF chegou a assinar uma carta da entidade sul-americana sobre o tema, mas depois recuou, alegando discordância com a postura da Conmebol nos casos recentes, como o episódio de racismo contra o jogador Luighi, do Palmeiras, na Libertadores Sub-20.

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Além do combate à discriminação, Ednaldo terá que lidar com a crise da seleção brasileira, que passou por diversas trocas de técnicos desde a saída de Tite e enfrenta dificuldades nas Eliminatórias para a Copa de 2026. Sua primeira gestão também foi marcada por disputas judiciais, incluindo um afastamento temporário da presidência da CBF, revertido pelo STF.

O dirigente assume o novo mandato com a promessa de maior transparência e apoio à criação de uma liga para organizar o futebol brasileiro. Além disso, pode tentar mais uma reeleição, o que lhe permitiria comandar a entidade até 2034.