Polícia identifica mais envolvidos e age por novas prisões no caso Mancha
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de São Paulo identificou mais suspeitos de participação na emboscada da Mancha Verde a cruzeirenses, que deixou um morto e 17 feridos no final de outubro, e atua para realizar novas prisões no caso.
A polícia reconheceu outras pessoas que tiveram envolvimento na ação criminosa. A investigação está a cargo do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que assumiu o inquérito no início de novembro, pouco mais de uma semana depois do ataque.
As autoridades trabalham por novos mandados de prisão temporária a serem cumpridos. Os primeiros mandados expedidos pela Justiça no caso datam do final de outubro. A investigação inicial, tocada pela Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), mapeou que cerca de 150 palmeirenses participaram da emboscada.
Foram realizadas 13 prisões de envolvidos no caso até o momento. Os dois primeiros suspeitos foram detidos no mês de novembro, com um intervalo de 25 dias entre eles. Na semana passada, mais dez palmeirenses foram presos em nova operação.
A mais recente foi a do diretor Leandrinho, que se entregou à polícia na última terça (10). Ele se apresentou no prédio do DHPP, onde teve cumprido o mandado de prisão. Ele é um dos líderes da Mancha que estavam foragidos há mais de um mês.
A polícia também está no aguardo de mais suspeitos se entregarem, como o ex-presidente da Mancha Jorge Luís Sampaio Santos -ele é um dos quatro suspeitos que seguem foragidos. Jorge renunciou ao cargo na organizada prometeu se apresentar voluntariamente às autoridades em nota divulgada no início desta semana. O vice-presidente Fezinho também disse que vai se entregar.
A emboscada completa 44 dias nesta quarta (11).
ASSUNTOS: Esportes