Por que técnicos dizem 'não' para o Santos, mas topam conversar com rivais
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SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Santos encontra dificuldade para substituir o técnico Pedro Caixinha.

'Nós viemos aqui para beber ou pra conversar?' Beber. E depois a matança...
O clube ouviu "não" de treinadores que aceitaram ouvir propostas de outros clubes. Foram os casos de Dorival Júnior e Tite, que negaram conversas com o alvinegro praiano, mas toparam dialogar com a diretoria do Corinthians, que também busca treinador.
Para o Santos, Dorival e Tite alegaram motivos distintos para o "não". Dorival argumentou que precisa de tempo para assimilar a saída da seleção brasileira. Já Tite sinalizou com a ideia de dirigir uma equipe no exterior e revelou uma possibilidade no futebol saudita.
Nos bastidores, tanto Dorival Júnior quanto Tite ficaram honrados com a procura do Santos, mas entendem que o clube da Vila Belmiro não será protagonista em 2025, mesmo com Neymar. A ideia de ambos é brigar por títulos.
Dorival Júnior autorizou seus representes para uma conversa com o Timão, mas recuou e deixou o caminho aberto para Tite. As tratativas avançaram, mas o treinador recuou para tratar da "saúde mental e física".
O Santos teve outras duas sondagens recusadas: Jorge Sampaoli e Luis Castro. Sampaoli avaliou a possibilidade, porém, chegou à conclusão que o elenco é desequilibrado e haveria pouco tempo de treino para encontrar soluções até a reabertura da janela de transferências em julho. Luis Castro falou que não quer trabalhar no Brasil.
Com as quatro recusas, o Peixe reavalia o mercado atrás de opções e não descarta efetivar o auxiliar César Sampaio. Essa possibilidade esfriou após a derrota de 2 a 1 para o São Paulo no domingo.
Um dos nomes discutidos é Fernando Diniz, mas o treinador também não se empolga com a possibilidade de voltar ao Santos e vê possibilidades melhores no mercado. Diniz divide opiniões no Peixe e não deve receber proposta.

ASSUNTOS: Esportes