PSG sem galáticos castiga ingleses e merece atenção de Bota e Palmeiras
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O PSG não é mais o mesmo dos últimos anos. O elenco atual não tem mais as estrelas de antes apesar do alto investimento em reforços menos badalados, mas os resultados são bons. São esses fatores que, ainda mais nestas próximas semanas, precisam ser observados mais de perto por Palmeiras e Botafogo.

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O PSG está no grupo do alvinegro carioca no Super Mundial de Clubes. O clube francês aparece junto com Atlético de Madri e Seattle Sounders na chave.
O Palmeiras pode encontrar o PSG nas oitavas de final. A chave A, onde está o clube brasileiro, terá cruzamento com o grupo B, do PSG, na segunda parte da competição. O primeiro de cada agrupamento enfrenta o segundo do outro.
O futebol brasileiro é uma incógnita para Luis Enrique. O técnico do PSG já admitiu que não conhece muito sobre os times brasileiros, mas garantiu que vai estudar ao menos o Botafogo.
"!Infelizmente, não conheço o futebol brasileiro. Mas vou conhecer ao menos o Botafogo. Os melhores jogadores brasileiros, muitos que estão na seleção, estão na Europa. É claro que também tem jogadores que estão no Brasil, mas não saberia te dar uma avaliação exata. Acho que a competição realmente refletirá qual é o melhor time do mundo, mas nós, europeus, temos uma vantagem porque somos captadores", disse Luis Enrique, em abril.
O PSG vai ao Mundial sem nomes tão badalados quanto antes. O principal destaque do elenco é Dembélé. O atacante francês comanda o ataque do time com 32 gols e nove assistências em 41 jogos e é postulante ao prêmio de melhor do mundo na temporada.
A principal contratação para a temporada foi Kvaratskhelia. O georgiano, destaque no título italiano do Napoli há duas temporadas, chegou no começo deste ano e logo se firmou como titular.
O ataque segue sendo o ponto forte do time. Apesar de não ter mais Messi, Neymar ou Mbappé, o PSG já soma 127 gols na temporada. A defesa também vai bem: são 42 tentos sofridos em 47 jogos disputados no ano.
INGLESES NO BOLSO
O PSG se tornou o bicho papão de times ingleses ao longo da temporada. Apesar do começo ruim na Champions, os parisienses reagiram na reta final da primeira fase justamente em um jogo contra o Manchester City.
A equipe chegou à penúltima rodada da primeira fase precisando vencer o City. O começo foi ruim: os ingleses saíram vencendo por 2 a 0, mas o PSG mostrou força e virou o placar para encaminhar a vaga no mata-mata.
A fase eliminatória reservou mais encontros com ingleses. O primeiro foi o Liverpool: o PSG massacrou no jogo de ida, mas saiu derrotado em casa por 1 a 0. Na volta, devolveu o placar em Anfield, onde o rival tem poucas derrotas, e saiu vencedor nos pênaltis.
O PSG, agora, enfrenta o Aston Villa. Em casa, a equipe francesa até levou um susto e saiu perdendo da grande surpresa desta Champions, mas mostrou força, virou o placar para 3 a 1 e colocou meio pé na semifinal.
Se as quartas terminassem nesta quinta-feira (10), a semifinal seria contra outro inglês. O PSG está do mesmo lado da chave que Arsenal e Real Madrid. Os Gunners destruíram os espanhóis no jogo de ida e venceram por 3 a 0.
VOANDO NÃO SÓ NA CHAMPIONS
Os resultados da primeira temporada sem grandes estrelas são positivos. O PSG conquistou o Campeonato Francês com seis rodadas de antecedência e de maneira invicta até aqui, a Supercopa da França e está na final da Copa da França.
A ideia de trabalhar em um projeto sem a badalação de antes motivou o técnico Luis Enrique. Na visão dele, era preciso criar novas estrelas.
"Precisamos criar nossas próprias estrelas. Precisamos nos adaptar, convencer os jogadores da maneira de jogar. Estou muito motivado e estou feliz por ter a confiança do clube e estou tentando retribuí-los entregando resultados. Temos um projeto claro que foi definido na temporada passada", disse o técnico do PSG, em setembro de 2024.

ASSUNTOS: Esportes