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Quem é o atleta dos Eagles ansioso para amigos comerem churrasco brasileiro

Por Folha de São Paulo

04/09/2024 10h30 — em
Esportes



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O quarterback Tanner McKee, do Philadelphia Eagles, tem se tornado uma estrela da equipe nos últimos dias devido a sua experiência no Brasil e já falou: quer que os parceiros de time conheçam o churrasco brasileiro. Os Eagles enfrentam os Packers no São Paulo Game, o primeiro jogo da história da NFL em terras brasileiras, nesta sexta-feira (6).

"Para aqueles que não sabem, vocês vão a um lugar onde eles trazem carne no espeto (até a mesa) e cortam, é muito comum, aqui seria o equivalente a uma 'steakhouse'. É muito bom e muito barato. A carne é produzida lá, então é fresca e muito boa. Estou animado para que os jogadores experimentem isso."

Tanner McKee passou quase três anos no Brasil em trabalho missionário. Ele fala português fluente e atua na NFL com a bandeira brasileira no capacete.

McKee morou em São Paulo por alguns meses e depois passou dois anos em Curitiba. Após o período, ele retornou aos Estados Unidos, onde se formou em Stanford.

O quarterback está longe de ser uma estrela da liga: é apenas o terceiro reserva, atrás de Jalen Hurts e Kenny Pickett. Ainda assim, tem concedido muitas entrevistas e até falado em português para as redes sociais.

Confira outras respostas de McKee em entrevista:

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AJ BROWN TENTANDO FALAR

"Foi engraçado no ano passado, contra os Chiefs, a gente estava falando sobre eu ter morado no Brasil, e o AJ (Brown) estava me perguntando como se fala algumas coisas em português. Foi engraçado ver ele tentando pronunciar. Vai ser divertido o time todo experimentar essa cultura incrível."

EXPECTATIVA PARA MOSTRAR O PAÍS

"Acho que eles vão adorar. Acho que sempre que você lhes dá amor, é semelhante ao povo da Philadelphia, sempre que você demonstra um pouco de amor, eles vão te amar dez vezes mais. Assim que anunciamos que íamos jogar lá, muitas pessoas começaram a me seguir e mandar mensagem."

O FUTEBOL AMERICANO NO BRASIL

"Quando eu estava lá, meio que cada estado tinha um time. Era interessante porque era meio que semiprofissional, mas por ter tantos programas de futebol, todos queriam jogar por aquele time do estado. Você tinha garotos do ensino médio jogando e homens de 45 anos, era uma dinâmica interessante. Mas era louco porque muitos deles aprendiam as jogadas no Madden (videogame), alguns aprendiam o inglês para poder usar as terminologias do futebol americano. Então, eles falavam em português e depois algo em inglês, tipo um 'rota stick'. Era muito próximo ao Coritiba Crocodiles quando eu estava lá, cheguei a ir a alguns treinos e conversar com eles. Muitos já me ligaram animados para ir ao jogo."

PREOCUPAÇÕES COM SEGURANÇA?

"Não acho que muitos jogadores estejam preocupados com a questão da segurança, eles estão pensando mais que é uma viagem grande e um período curto, então precisam descansar. Não é como se tivéssemos uma semana para nos acostumar. Estava conversando com alguns pois estão falando 'ah, você não pode usar verde, Eagles e Packers' e eu falei com amigos e eles disseram que é claro que você não pode usar verde, é uma rivalidade, é uma coisa normal para eles, vamos jogar no estádio do Corinthians, e eles odeiam o Palmeiras."


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