STF forma maioria para negar habeas corpus ao ex-jogador Robinho
O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou, nesta sexta-feira, a maioria necessária para manter a pena de nove anos de prisão do ex-jogador Robinho. Ele está preso desde março, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter homologado a sentença da Justiça Italiana, que o condenou por estupro a uma pena de nove anos.
Até o momento, seis ministros — Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes — votaram pela manutenção da pena. O único voto em favor da liberdade de Robinho foi o do ministro Gilmar Mendes.
O STF está analisando, de forma virtual, dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa do ex-jogador. Nesse formato, os ministros registram seus votos em uma plataforma eletrônica. Nos habeas corpus, a defesa questiona a legalidade da decisão do STJ que homologou a sentença da Justiça Italiana.
Prisão
Robinho está preso desde março, quando o STJ decidiu que a sentença da Justiça Italiana atendia aos requisitos compatíveis com o sistema judiciário brasileiro, permitindo que o ex-jogador cumprisse no Brasil a pena de nove anos por estupro, condenação decretada na Itália.
Desde então, o ex-atleta está detido na Penitenciária de Tremembé, onde segue uma rotina que inclui futebol no campo de terra do presídio, além de outros exercícios físicos.
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