Tubular, brutal e imprevisível: os desafios do Mundial de Surfe em Portugal
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(UOL/FOLHAPRESS) - O MEO Rip Curl Pro Portugal, terceira etapa do Mundial de Surfe da WSL, começa neste sábado em Peniche, na lendária Praia de Supertubos. Conhecida como o "Pipeline europeu", a onda é famosa por seus tubos rápidos, pesados e imprevisíveis, exigindo coragem e técnica dos surfistas.
Italo Ferreira chega como líder do ranking, tentando manter um domínio do Brasil na etapa, enquanto Tatiana Weston-Webb sonha em repetir 2022 e voltar ao lugar mais alto do pódio.
Mas o que torna essa etapa imperdível? Aqui estão cinco razões:
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TUBOS RÁPIDOS E BRUTAIS
Supertubos não tem esse nome à toa. A onda é rápida, pesada e forma tubos perfeitos - aqueles que os surfistas desaparecem dentro e reaparecem no final, arrancando aplausos da praia.
É um dos poucos lugares do mundo onde qualquer onda pode ser nota 10. Mas errar significa ser engolido sem piedade.
BRASIL DOMINA; ITALO LIDERA O RANKING
Nos últimos dez anos, o Brasil venceu cinco das oito edições disputadas em Portugal.
Italo Ferreira chega embalado como líder do Mundial, já tendo faturado um bicampeonato desta etapa (2018 e 2019). Além dele, João Chianca e Filipe Toledo, também na etapa deste ano, já venceram por lá.
TUBOS, AÉREOS OU BORDA?
Supertubos é um lugar onde tudo pode acontecer. Se o vento está favorável, os surfistas buscam passar por dentro dos tubos perfeitos. Se o vento muda, os aéreos - aquelas manobras impressionantes no ar - se tornam a melhor aposta.
Em 2019, Italo garantiu uma nota 10 com um aéreo espetacular para vencer a etapa. Com tantas possibilidades, os juízes têm sempre um desafio extra para decidir quem leva a melhor.
DO PARAÍSO AO PESADELO EM MINUTOS
A mesma onda que oferece tubos perfeitos pode, de repente, se tornar um pesadelo para os competidores. O vento, a maré e a formação da areia podem mudar a bateria a cada instante. Um surfista pode estar dominando sua bateria e, de um minuto para o outro, ver a vitória escapar sem que ele possa fazer nada.
TORCIDA APAIXONADA
Desde que a França saiu do calendário do CT, Portugal virou a única etapa europeia, e a torcida local abraçou a competição com tudo. As praias lotam, mesmo no frio, e o público vibra por cada tubo e manobra.

ASSUNTOS: Esportes