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Veja passo a passo do salto de Rebeca Andrade que garantiu bronze ao Brasil

Por Folha de São Paulo

30/07/2024 21h00 — em
Esportes



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Última ginasta brasileira a se apresentar na final da competição por equipes da ginástica artística nesta terça-feira (30), na Arena Bercy, em Paris, Rebeca Andrade esfregou as mãos, fez o cumprimento inicial antes da partida e respirou fundo para começar a corrida em direção à mesa. Fez o salto Cheng quase cravado e depois foi abraçar sua equipe.

Alguns minutos depois, saiu a maior nota da noite: um 15.100, que somou os 5.60 de dificuldade do salto --já garantidos no momento em que a ginasta anuncia o salto-- e 9.50 de execução que Rebeca recebeu dos juízes.

Se tivesse flexionado os joelhos menos suavemente ou mantido as pernas um pouquinho mais separadas, Rebeca poderia ter tido uma nota um pouco menor, e o Brasil poderia não ter subido ao pódio. Isso porque a diferença total de pontos em relação à quarta colocada, Grã-Bretanha, foi muito pequena, de apenas 0.234 ponto.

No Cheng, a ginasta começa o movimento com um rodante e meia-volta antes de chegar à mesa. Esse é um dos momentos em que os árbitros estão atentos para observar as falhas que geram descontos na nota de execução, cujo valor máximo é 10.

Quando apoia-se na mesa, a atleta precisa pegar impulso mas sem flexionar os cotovelos ou formar ângulo com os ombros, o que também diminui a nota. Na sequência, o giro deve acontecer depois que a ginasta deixa a mesa.

Então, dá-se um mortal para a frente com uma pirueta e meia. Nesse momento do salto, a elevação é muito importante. Rebeca atingiu ótima altura no salto desta terça-feira.

A aterrissagem também é crucial para a nota de execução e pode gerar descontos de 0,1 a 0,3 conforme a posição em que os pés chegam.

Parece difícil e, de fato é, mas não tanto para o talento de Rebeca Andrade.


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