Casa de Melo foi reformada com dinheiro público, diz juíza
Manaus/AM - Na decisão da prisão preventiva da ex-primeira dama, Edilene Oliveira, a juíza Jaiza Fraxe esclarece alguns pontos que embasaram a determinação.
A juíza diz que constatou que era prática comum do casal guardar grandes quantias em dinheiro vivo e que um dos 8 construtores que reformaram a mansão do casal informou que R$ 500 mil foram pagos em ‘dinheiro vivo’ para custear a obra, ‘capricho da ex-primeira dama’.
Jaíza também diz que constatou que o dinheiro utilizado na reforma foi pago do Instituto Novos Caminhos, de Mouhamad Moustafa. Instituto suspeito de desviar verbas da saúde do Estado.
Segundo a juíza, a decisão da prisão preventiva também se dá por conta da gravidade da conduta dos investigados ao intimidar testemunhas seguindo-as até a sede do MPF-AM como que os ameaçando.
Na decisão, a juíza afirma que recai contra os acusados provas suficientes de materialidade do crime de peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, corrupção, formação de organização criminosa e fortes indícios de que ambos eram os líderes ativos das infrações que geraram o rombo nos cofres públicos.
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ASSUNTOS: EX-PRIMEIRA DAMA, José Melo, Policial