O ator sul-coreano Kim Soo-Hyun, de 37 anos, ator mais bem pago da Coreia do Sul e conhecido no Brasil por seus papéis em 'Tudo Bem Não Ser Normal' e 'Rainha das Lágrimas', negou as acusações de estar envolvido na morte da atriz Kim Sae-Ron, e ter se envolvido com quando ela era menor de idade e de estar envolvido em sua morte.

A tia de Sae-Ron havia alegado que os dois tiveram um romance quando a atriz tinha 15 anos e que uma dívida milionária que ela tinha com a agência de Soo-Hyun a levou ao suicídio.  Em coletiva de imprensa realizada em Seul, ele afirmou que o relacionamento ocorreu apenas após ela completar 18 anos e acusou a família dela de usar "evidências fabricadas".

Acompanhado de seus advogados, o ator chorou durante a coletiva convocada por ele próprio, e insistiu que namorou Sae-Ron apenas entre 2019 e 2020, quando ela já era maior de idade. Ele admitiu ter negado o relacionamento no passado para evitar críticas, o que é comum na indústria de entretenimento coreana, mas afirmou: "Nosso relacionamento era como o de qualquer casal comum". A tia de Sae-Ron, no entanto, sustentou que o romance começou quando a atriz tinha 15 anos e durou seis anos, encerrando-se em 2021.   

A polêmica inclui alegações de que Sae-Ron acumulou uma dívida de 700 milhões de wons (cerca de R$ 2,7 milhões) com a agência de Soo-Hyun após um acidente de carro em 2022, valor que teria, segundo sua tia, sido a causa de seus problemas financeiros, o que teria a levado a tirar a própria vida. A Goldmedalist, empresa do ator, negou todas as acusações e ameaçou ações legais. Sae-Ron, que faleceu em fevereiro, havia retomado a carreira em 2023, mas enfrentou reações negativas após o escândalo de direção embriagada. O caso continua sob investigação.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do telefone 188 oferece um serviço sigiloso e gratuito para prevenção ao suicídio, oferecendo apoio emocional com atendimentos gratuitos a qualquer pessoa.