O nome de Dimitri Payet, do Vasco, repercutiu nas redes sociais após vazar um depoimento em que ele confirmou que praticava bizarrices sexuais com a amante, a advogada e torcedora Larissa Ferrari. O jogador francês é casado há 18 anos com uma francesa , com quem tem quatro filhos, e apesar de admitir o caso com a brasileira, afirmou que todas as práticas foram consensuais.

O depoimento ocorreu após Larissa acusá-lo de agressão e de humilhações durante o relacionamento extraconjugal.  "Dimitri me convenceu a colocar minha cabeça no lixo, no vaso sanitário, me fez tomar minha própria urina e outras bizarrices sexuais", disse ela.

Acompanhado de sua advogada e de um intérprete, o francês compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio há cerca de duas semanas, embora o depoimento só tenha sido noticiado na última sexta-feira (25). Ele confirmou as práticas, afirmando que foram todas consensuais. Sobre as supostas agressões, ele afirmou que Larissa pedia tapas durante o ato sexual e que os dois costumavam também fazer sexo utilizando uma cadeira de madeira, o que deixava, segundo ele, os hematomas no corpo de Larissa, por ter a pele muito branca.

De acordo com a colunsita Fábia Oliveira, do Metrópoles, o jogador também afirmou que o relacionamento era pautado por práticas sadomasoquistas e que era comum os dois utilizarem  “coleiras, cordas e chicotes” durante o sexo. Além disso, o jogador tinha um fetiche em transar com Larissa vestida de noiva. Em suas declarações, ela já havia falado que os dois chegaram a realizar uma cerimônia "extra-oficial" de casamento e que era chamada de "esposa" por ele.

Na denúncia, a Larissa afirmou que o jogador se aproveitou do fato dela sofrer de transtorno de personalidade Borderline e que praticava agressões e humilhações durante o relacionamento. O atleta afirmou que não sabia que a ex sofria de qualquer transtorno.

Ainda no depoimento, o jogador afirmou que Larissa sugeriu que, após o fim do contrato com o Vasco, eles mantivessem o caso na França, desde que ele pagasse todas as despesas. Com a recusa, ele afirma que a advogada passou a mudar o comportamento e após o término, teria chegado a ameaçar expor seus "segredos" caso ele não respondesse suas mensagens. 

A advogada do atleta lamentou que o caso sigiloso tenha se tornado público. 

No início do mês, Larissa relatou ao jornal Extra que Payet pisava nela, a empurrava e a humilhava durante crises de ciúme, deixando marcas nas pernas, braços e rosto.  "Ele sentia prazer em fazer isso. No bumbum, era durante esses momentos sexuais. Eram sempre punições. Ele sempre usava esse termo 'punição'. Ele me fazia acreditar que eu era culpada e merecia ser punida. E eu acreditava. Só fazendo terapia percebi que eu não merecia. Em um desses dias de agressões, ele me segurou pelo braço e pelo pulso, me empurrava, tentando me afastar, e se tornava cada vez mais agressivo", disse.