Empresas de Gusttavo Lima ocultaram R$ 49 milhões recebidos de bets
A juíza Andréa Calado da Cruz, que expediu o mandado de prisão contra Gusttavo Lima, apontou na decisão que as empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda., de propriedade do cantor, são suspeitas de ocultar R$ 49,4 milhões provenientes das plataformas Esportes da Sorte e Vai de Bet, que estão sob investigação.
Esse montante é referente aos valores recebidos pelas duas empresas entre 2023 e 2024, conforme os dados das investigações.
Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration, que no início do mês prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra.
Entre as transações suspeitas atribuídas à empresa de Gusttavo Lima está a ocultação de R$ 4,9 milhões da HSF Entretenimento Promoção de Eventos, que pertence ao empresário Bóris Maciel Padilha, outro investigado na operação que teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira (23).
Além disso, a empresa também é investigada por supostamente ocultar a propriedade de uma aeronave, apreendida no dia 4 de setembro, durante a operação. A venda dessa aeronave envolveu a empresa J.M.J Participações Ltda (Vai de Bet), cujo sócio, José André da Rocha, era considerado foragido até ontem (23) quando teve o habeas corpus concedido.
Conforme o inquérito, a empresa de Gusttavo Lima teria recebido uma série de depósitos relacionados a essa transação, totalizando R$ 22.232.235,53, com pagamentos feitos entre fevereiro e julho deste ano.
Ainda segundo a investigação, a Balada Eventos e Produções Ltda. também é suspeita de ocultar recursos ilegais das empresas Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções Tecnológicas, pertencentes a Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte. Gusttavo mantinha em um cofre da empresa altos valores, sendo:
R$ 112.309
5.720 euros
5.925 libras esterlinas
1.005 dólares norte-americanos
Esses valores não estão incluídos no montante de R$ 49 milhões que supostamente foram ocultados pelas empresas do artista.
Outra empresa de Gusttavo Lima, a GSA Empreendimentos e Participações Ltda., teria recebido das empresas Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos e Pix 365 (Vai de Bet) um total de R$ 7,3 milhões.
A Zelu Brasil é considerada como intermediária de pagamentos tanto da Vai de Bet quanto da Esportes da Sorte. Além disso, R$ 1,35 milhão foi transferido da GSA para a conta pessoal de Gusttavo Lima.
Por conta disso, Gusttavo é suspeito de ser participante no crime de lavagem de dinheiro.
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