Kanye West está sendo processado pelo ex-funcionário, Murphy Aficionado, que o acusa de antissemitismo, conduta inapropriada e criação de um ambiente de trabalho hostil. Segundo documentos obtidos pelo TMZ, Murphy, que trabalhou como gerente de projetos para o rapper, descreveu West como um "pesadelo" como chefe, alegando episódios de comportamento inadequado, incluindo durante reuniões com a equipe.

Murphy relata ter sido chamado ao quarto de Kanye em um hotel em Beverly Hills, onde encontrou o rapper sem camisa, com as calças desabotoadas, e Bianca, então namorada e agora esposa de Kanye, estava sem blusa, cobrindo os seios com as mãos. O ex-funcionário afirmou que a situação deixava evidente que eles tinham acabado de fazer sexo.

Durante o encontro, Kanye teria feito comentários antissemitas, chamando o ex-advogado de Candace Owens de "espião judeu". Ele conta que o rapper pediu para que ele não deixasse o local e, momentos depois, ouviu "gemidos e palmas", indicando que o casal havia retomado a relação sexual.

Cerca de dez minutos após o término do ato, Kanye retornou ao cômodo onde Murphy o aguardava, vestindo uma camiseta com uma suástica. Ele teria perguntado ao funcionário: "Você não gosta da minha camisa?", antes de mostrar fotos nuas de sua ex-esposa, Kim Kardashian.

O ex-funcionário contou ainda que foi convocado para uma reunião em outro hotel. Lá, encontrou Kanye e um jogador da NFL vestidos apenas com toalhas, se preparando para massagens. O funcionário alega que foi forçado a permanecer no local enquanto ouvia "palmas e gemidos", primeiro entre Kanye e uma massagista e, depois, entre o jogador da NFL e outra pessoa.

Além dessas situações, Murphy está processando Kanye por discriminação, retaliação, ambiente de trabalho hostil e falta de pagamento de salários. Ele alega que o comportamento do rapper tornou seu trabalho insustentável e que foi demitido no ano passado sem receber o que lhe era devido.

A defesa de Kanye West ainda não se pronunciou sobre o caso.