Família de Prince processa médico do cantor por homicídio culposo
RIO — A família de Prince entrou com uma ação contra seu ex-médico por homicídio culposo, segundo publicou a "ABC News". O cantor morreu em 2016 em decorrência de uma overdose do opiáceo fentanil, medicamento usado para tratamento de dores.
Na ação apresentada em Minnesota na manhã de sexta-feira (24), a família afirma que a atuação fora dos padrões da prática médica do Dr. Michael T. Schulenber "tiveram um papel substancial na morte de Prince".
O processo alega que Schulenberg — o médico que tratou Prince duas vezes pouco antes de sua morte — "não conseguiu avaliar adequadamente, diagnosticar, tratar e aconselhar Prince por seu visível vício em opiáceos".
Segundo a ação, o médico "não tomou medidas razoáveis para impedir o resultado fatal daquele vício”. A família de Prince está pedindo US $ 50.000 em danos.
Prince foi encontrado morto, aos 57 anos, sozinho em sua propriedade em Paisley Park em 21 de abril de 2016. Pouco depois de sua morte, confirmou-se que ele teve uma overdose de opiáceos.
A responsabilidade do Dr. Michael T. Schulenberg na morte do cantor começou a ser investigada quando foram encontrados na residência do músico vários medicamentos que não estavam receitados em nome do artista.
Schulenberg disse às autoridades em uma entrevista em 2016 que ele prescreveu o remédio Percocet para Prince em duas ocasiões sob o nome de Kirk Johnson, o guarda-costas do cantor. Ele teria feito isso para proteger a intimidade do cantor.
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