Isis Valverde apresenta pela 1ª vez o filho Rael e abre o jogo sobre maternidade
Isis Valverde finalmente apresentou o filho Rael aos fãs, em um ensaio para a revista Ela O Globo, neste domingo (5).
O menininho já havia sido clicado por câmeras de paparazzi, mas essa é a primeira vez que a atriz apresenta o garoto, que até então não tinha nenhuma foto de rosto nas redes sociais.
No vídeo da publicação, Isis aparece dando carinho para o herdeiro, fruto do seu relacionamento com o empresário e ex-modelo André Rezende. A atriz amamenta o bebê e também aparece praticando Iôga em um ambiente cercado de natureza.
“Rael é a minha cara com o corpinho do pai”, diz ela à revista.
A atriz conta o que mudou dentro de si com a maternidade: “Quando meu filho nasceu, comecei a revirar um baú de sensações, medos, vontades, sonhos. É como se antigos sentimentos pudessem ser retirados para dar espaço a novos. Cansei de ti-ti-ti, mi-mi-mi, ca-ca-ca. Aquela menina que deixava tudo para depois e não queria confusão ficou no passado. Nasceu uma guerreira. Agora, enfrento tudo”.
Confira alguns dos pontos abordados por Isis à publicação:
Parto: “Do momento em que a minha bolsa estourou ao nascimento do Rael, foram nove horas. Preparei-me muito para o parto. E, mesmo assim, não foi fácil. Foi uma coisa muito de bicho: é preciso não brigar com a dor. A ficha só caiu no dia seguinte, quando cheguei em casa. Minha mãe tirou a roupinha dele, ele começou a chorar de frio e eu comecei a chorar de medo. E se você não tiver condições psicológicas de dar o banho na criança? E se você estiver se sentindo insegura? Tinha medo de ele se afogar na banheira, virar, cair, sei lá. Só consegui dar o primeiro banho no Rael depois que o umbigo dele caiu”.
Puerpério: “A mãe recém-nascida é frágil, insegura, precisa de carinho, de um abraço. Muitas vezes, a depressão pós-parto começa no momento em que só olham para o bebê e a mulher é esquecida em um canto. Nós passamos por essa situação e por esse sentimento. Me senti a mulher mais solitária do mundo no puerpério. Mas tive uma corrente de apoio formada pela minha mãe, pelo meu pai e pelo meu marido”, explica.
Tristeza após o parto: “É normal ter baby blues, é hormonal. De repente, cadê aquela serotonina toda? O meu blues ( melancolia, tristeza, apatia ) veio quando o Rael fez dois meses e a minha mãe voltou para Minas. Chorei muito. Ela que dava banho, que fazia ele parar de chorar quando eu entrava em crise histérica. Por cerca de um mês, eu fiquei mais quietinha, mais murcha. Achava que isso não era normal, mas descobri que passar por esses momentos não só é normal, como importante. É nessas horas que você se despe da sua alma antiga e deixa uma nova entrar. E esse processo dói”.
Amamentação: “Meu sonho era amamentar. E o Rael saiu da sala de parto no meu peito. Coisa mais linda. Nos primeiros dias, porém, tive uma rachadura no bico. Deu uma casquinha nos furículos, mas ela logo caiu. E foi só ( de dificuldade ). Rael mama muito bem, olha só o tamanho dele! Mama tanto que, depois dos três meses e meio, precisei introduzir fórmula. Na mamada das 20h e na das 23h, ele sugava meu peito, igual a um bezerro. Eu não tinha leite o suficiente. Fiquei péssima, principalmente porque no início eu não podia dar pessoalmente a mamadeira, pois eu podia atrapalhar a adaptação dele ao novo bico. Morri de medo de ele largar meu peito. Mas, ufa, ele não largou. Agora eu dou o peito e a mamadeira”.
Filho único: “Eu tinha vontade de ter mais um filho, mas hoje acho que o Rael será filho único, como eu. Quero ser uma mãe presente. Trabalho muito e não quero entregar o meu filho para babá criar, como amigas já fizeram e depois se arrependeram. Minha vida é meio nômade, cada hora estou em um lugar diferente. Se tiver que mudar de cidade, de estado ou de país, é mais fácil levar um”.
Exercícios: “Exercício para mim é uma questão de bem-estar. Fico chata se não me movimento. Preciso fazer trilha, subir numa prancha de stand-up, praticar ioga. Foi muito difícil ficar 40 dias sem algumas coisas a pedido da minha obstetra. Logo depois, minha médica liberou musculação levíssima. Cada exercício que voltava a fazer era comemorado como uma vitória. É libertador perceber que a sua vida antes do bebê continua ali, só agregou mais coisas”.
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