A trama de "A Fórmula" e "A Substância" explora, sob perspectivas distintas, os dilemas gerados pela busca pela juventude e os padrões estéticos impostos às mulheres. Em "A Fórmula", acompanhamos a vida da cientista Angélica e sua versão mais jovem, Afrodite, interpretada por Luisa Arraes. As coisas se complicam quando Afrodite começa um relacionamento com Ricardo (Fábio Assunção), chefe de Angélica, trazendo conflitos para a dupla identidade da protagonista. O tom da produção é mais romântico, destacando os desafios e a leveza do relacionamento em meio às consequências dessa vida dupla.

Já "A Substância" percorre um caminho mais sombrio, mergulhando no gênero body horror. No filme, Elisabeth (Demi Moore) consome uma substância que a transforma em uma versão mais jovem de si mesma, Sue (Margaret Qualey). No entanto, Sue ultrapassa os limites do consumo da substância, enfraquecendo a versão mais velha de Elisabeth e trazendo reflexões perturbadoras sobre os custos dessa transformação.

Embora os gêneros sejam distintos, com "A Fórmula" focando no romance e "A Substância" explorando o horror, ambas as histórias abordam a pressão estética enfrentada por mulheres mais velhas e as consequências de tentar se enquadrar em padrões de beleza irreais. São narrativas que convidam o público a refletir sobre os sacrifícios feitos em nome da aparência e as complexidades da relação entre identidade e juventude.

Para quem deseja conferir essas produções, "A Fórmula" está disponível no Globoplay, enquanto "A Substância" pode ser assistida na Mubi.