Nego Di teve sua liberdade provisória autorizada nesta quarta-feira (27) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Preso preventivamente desde julho na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul, ele aguardará em liberdade o julgamento do mérito de um habeas corpus solicitado por sua defesa.

A decisão, emitida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da 5ª Turma do STJ, impõe medidas cautelares, como a proibição de utilizar redes sociais, apresentação periódica à Justiça, proibição de mudar de endereço sem autorização judicial e a retenção de seu passaporte.

Até o início da noite de hoje, ele ainda não havia deixado a penitenciária.

Nego Di é réu por crimes de estelionato e lavagem de dinheiro, sendo acusado de participar de um esquema envolvendo a loja virtual Tadizuera. As investigações apontam que mais de 370 pessoas teriam sido lesadas ao comprar produtos como celulares e eletrodomésticos que nunca foram entregues. A Polícia Civil estima que a fraude, supostamente promovida por ele e um sócio, movimentou mais de R$ 5 milhões em contas ligadas ao influenciador.