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Operação Integration: Justiça autoriza polícia a usar avião que era de Gusttavo Lima

Por Portal Do Holanda

03/10/2024 18h34 — em
Famosos & TV


Foto: Reprodução/instagram

A Justiça de Pernambuco autorizou a Polícia Civil do Estado a utilizar o avião Cessna Aircraft 560 XLS, que pertenceu a Gusttavo Lima e foi vendido aos donos da VaideBet, além de dois helicópteros e um avião pertencentes à Esportes da Sorte, do empresário Darwin Henrique da Silva Filho.  Gusttavo Lima foi indiciado no inquérito, por suspeita de lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

O jatinho que era de Gusttavo Lima foi apreendido no dia da deflagração da Operação Integration, em Jundiaí, no interior de São Paulo. Na ocasião, o sertanejo disse que o avião havia sido vendido para uma empresa dos mesmos donos da VaideBet, da qual inclusive o cantor é apontado como sendo sócio, o que ele nega. As investigações apontam uma possibilidade de lavagem de dinheiro na transação da aeronave, que foi vendida pela empresa do cantor duas vezes, a diferentes investigados, em um espaço de um ano. 

A decisão da 12ª Vara Criminal do Recife atendeu ao pedido do diretor integrado metropolitano da Polícia Civil, o delegado Paulo Gondim, responsável pelas investigações do caso. Na decisão, a juíza Andréa Calado da Cruz entendeu que o uso dos aviões pela polícia cumpria os requisitos de interesse público e de utilização para "o desempenho das atividades funcionais" da corporação.

"No que diz respeito ao interesse público, considero que está claramente evidenciado na justificativa apresentada pela autoridade policial solicitante. Isso demonstra que o objetivo da medida é garantir o funcionamento eficaz das atividades da Polícia Civil. (...). Conforme indicado pela autoridade solicitante, o uso do bem será uma forma de proteger a sociedade por meio do combate à criminalidade", afirmou a juíza na decisão.

De acordo com as investigações, o jatinho de Lima foi vendido pela primeira vez à Esportes da Sorte por US$ 6 milhões (R$ 32,8 milhões), mas a mesma devolveu o avião, alegando problemas técnicos na aeronave. Um ano depois, sem comprovação de laudo que mostrasse o reparo na suposta falha, a J.M.J Participações Ltda., dos donos da VaideBet, adquiriu o avião por R$ 33 milhões.  A Polícia investiga indícios de lavagem de dinheiro na transação. 

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