'Tive medo pela minha própria vida de ir ao velório', diz filho de Cid Moreira
Roger Naumtchyk, filho adotado por Cid Moreira quando tinha 15 anos, afirmou que não compareceu ao velório do jornalista por temer por sua vida.
"Passo bem longe de vagabundo, como muitos falam abertamente na mídia. Sinceramente, tive medo pela minha própria vida de ir ao velório. Faremos um missa de sétimo dia em São Paulo para o nosso pai. A família deve permanecer unida. Agora, fica um sentimento de vazio e de impotência por não ter estado por mais tempo com aquela pessoa que amávamos", disse o cabeleireiro à revista Quem.
Procurada, Fátima se manifestou através de seu advogado, Davi de Souza Saldaño. "Ao longo de todo esse processo, os filhos de Cid agiram de forma a manchar a imagem do pai e de sua esposa pelo Brasil afora, alimentando falsas narrativas e imputando crimes inexistentes, em clara tentativa de obter vantagem econômica".
Roger e Rodrigo, filho biológico de Cid Moreira, não compareceram ao velório e nem ao enterro do pai. O jornalista passou os últimos anos de sua vida brigado com os dois. Quando Cid completou 93 anos, os filhos tentaram a interdição do pai e pediram a prisão de Fátima. Após diversas provas de que Cid estava em plena capacidade intelectual, a ação foi julgada improcedente.
Horas após o falecimento do pai, aos 97 anos, os filhos entraram na briga pela herança. No entanto, os dois não compareceram às despedidas de Cid. Nesta segunda (7), foi revelado que o jornalista havia feito um testamento deserdando os filhos.
"Ele [Cid Moreira] manifestou em testamento público, motivadamente, a vontade de deserdar os dois filhos, com base na indignidade prevista no Código Civil brasileiro, excluindo-os da sucessão. Todo ano ele refazia o testamento acompanhado de diversos laudos médicos comprovando sua capacidade civil", explicou o advogado Davi Saldaño à Folha de S. Paulo.
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