Na Fecomércio, governador reconhece queda na arrecadação
O governador do AM, José Melo, depois de retornar da COP-21, conferência realizada em Paris, que debateu as mudanças climáticas e visou o acordo entre países, no que tange a medidas comuns no combate ao aquecimento global, teve como primeiro compromisso ao chegar ao Amazonas um almoço com empresários na Fecomércio, na tarde de terça-feira (15), onde foi recebido por José Roberto Tadros
Em seu discurso, Melo citou a multiplicidade das atividades econômicas brasileiras, como a maior reserva de água doce do mundo, oito por cento das riquezas minerais globais, uma rica plataforma de petróleo e gás, entre outros, mas mesmo com todos esses recursos o país está passando por uma crise econômica, que conforme explica Melo, tem como causa um conflito institucional interno. "Há uma falta de segurança orgânica, sob todos os aspectos, inclusive o jurídico, que assusta o resto do mundo", explica o governador.
Em relação ao Amazonas, Melo citou a Zona Franca de Manaus e apontou a recessão no mercado interno e a redução das vendas para Argentina e Venezuela como fatores que impactaram a economia amazonense. O governador destacou que até setembro deste ano, comércio e serviços ainda não haviam sido abalados pela crise. Em outubro, houve uma queda na receita estadual, em decorrência do impacto da crise sobre o setor terciário, resultando em cortes na estrutura do governo, mil pessoas foram retiradas de cargos comissionados, sete secretarias foram extintas, quatro foram fundidas e houve a repactuação de contratos com parceiros. "Tomamos essas medidas, pois imaginávamos que esta crise teria uma solução rápida, pois é consequência de uma crise institucional, mas não aconteceu, acentuou-se, como consequência houve uma queda ainda maior na arrecadação", explicou Melo. Para dimensionar o impacto da crise no Amazonas, o governador citou que a receita do Estado já cresceu em média 9% em anos anos anteriores. Em 2015, não houve crescimento.
José Melo foi aplaudido pelas lideranças empresarias presentes, entre elas o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do AM, José Roberto Tadros e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço. Tadros agradeceu a presença do governador.
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