Inseticidas destroem 80% da nuvem de gafanhotos, mas preocupação continua
O governo da Argentina anunciou que a aplicação de inseticidas, realizada no fim de semana, foi capaz de eliminar 80% da nuvem de gafanhotos, conforme o Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar (Senasa). A nuvem estava a 90 quilômetros da fronteira com o Brasil. Especialistas apontam que a possibilidade dessa nuvem chegar ao Rio Grande do Sul é reduzida.
O governo argentino vai continuar aplicando os inseticidas para extinguir todos os insetos ainda nesta semana. A nuvem chegou ao país vizinho em junho, sendo formada por mais de 400 milhões de gafanhotos. Existia forte expectativa que a nuvem entrasse no Rio Grande do Sul, mas os insetos ficaram por quase 30 dias a cerca de 100 quilômetros do território brasileiro.
Foto: Divulgação/Senasa
O alerta agora segue com a segunda nuvem que entrou na Argentina na semana passada. A Senasa afirma que esta tem o dobro do tamanho da primeira, com aproximadamente 800 milhões de insetos. Esses insetos estão na Província Del Chaco, que fica a cerca de 600 quilômetros do Rio Grande do Sul.
A segunda nuvem está em local que dificulta o monitoramento pelo governo argentino, porém a sua movimentação depende das condições climáticas na região, a temperatura e direção do vento.
Terceira nuvem
Uma terceira nuvem foi localizada no Paraguai no dia 16 de julho. Ela se encontra na região de Charo, próxima da Argentina. Argentinos e paraguaios monitoram a movimentação desses insetos.
ASSUNTOS: gafanhotos argentina, gafanhotos brasil, nuvem gafanhotos, nuvem gafanhotos paraguai, segunda nuvem gafanhotos, senasa, terceira nuvem gafanhotos, Mundo