'Foi planejado', diz mãe sobre assassinato brutal de miss Kimberly Mota
Manaus/AM - A técnica de Enfermagem Neyla Batista, disse acreditar que o assassinato brutal da filha, a Miss Manicoré Kimberly Mota, 22, foi planejado por Rafael Fernandez.
A mulher conta que no dia do crime, o servidor público chegou a lhe ligar para felicitá-la pelo Dia das Mães, mas parecia estranho ao telefone: "Ele me desejou feliz Dia das Mães. Eu falei o mesmo para a mãe dele e me respondeu com uma carinha rindo. Acho que foi planejado”, destaca.
Neyla também falou sobre relacionamento conturbado da filha e diz que Kimberly decidiu encerrá-lo por conta do comportamento possessivo e ciumento de Rafael. Ainda assim ele insistia em reatar, mandava presentes, flores e tentava reconquistar a jovem de todas as formas.
Em entrevista ao site Universa, a mãe ainda explica que a miss não tinha planos de retomar o relacionamento, e que só mantinha o contato com o ex porque tinha pena dele:
"Ela já tinha terminado porque ele era muito ciumento. Mas, para fazer as pazes, ele mandava flores direto. A Kimberly chegou a dizer que não sabia mais onde colocar tantas flores. Era uma tentativa de reconquista. Ela falava que o Rafael morava sozinho em Manaus e que sentia pena dele. Por isso ainda mantinham amizade”.
Para Neyla, Rafael premeditou a morte de Kimberly, porque ela não queria a reconciliação e temia que a moça se envolvesse com outra pessoa. E pontua que não acredita que o ex-namorado tenha agido em um momento repentino de fúria.
Rafael contou em depoimento que viu mensagens no telefone da miss que o deixou descontrolado de ciúme e por isso, foi até a cozinha, pegou uma faca, escondeu nas costas e quando a jovem saiu do banheiro e deitou ao seu lado, ele a golpeou três vezes.
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