Manaus/AM - O corpo da professora Kleyde Júnior, 34,  supostamente assassinada pelo marido no último dia 5 de maio, foi enterrado nessa quarta-feira (14), no Cemitério Santa Helena, no município de Careiro Castanho, no interior do estado. A cerimônia fúnebre reuniu centenas de pessoas que indignadas com o crime, saíram pelas ruas da cidade em protesto pedindo justiça e a prisão do suspeito.

Durante todo o percurso, familiares e amigos carregavam cartazes com frases de repúdio a violência contra as mulheres e fotos da professora, que atuava como assessora parlamentar na cidade. Após sete dias desaparecida de sua casa, no bairro Cidade de Deus em Manaus, Kleyde foi encontrada em um lago na estrada de Manacapuru. Ela havia sido torturada e jogada de uma ponte, seu corpo havia sido comido por piranhas e a mulher chegou a ser enterrada como indigente. Apenas essa semana a família conseguiu autorização judicial para fazer um enterro digno para a vítima.

Em depoimento a polícia, o ex-marido de Kleyde, conhecido como Pastor Lasmar, confessou a autoria do crime e disse que matou a mulher por ciúme, apesar da confissão, o homem não foi preso. O casal tinha um filho de 11 anos que está sob os cuidados dos tios desde a morte da mãe.