Em Las Vegas, Trump 'desconversa' sobre controle de armas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou nesta quarta-feira (4), após uma visita ao hospital universitário onde estão internadas várias pessoas baleadas no massacre ocorrido na noite do último domingo em Las Vegas, debater o tema da venda de armas de fogo no país.
"Não falaremos hoje sobre a violência das armas. Isto foi obra de uma pessoa doente e demente", declarou Trump a jornalistas na saída do hospital, acompanhado da primeira-dama, Melania Trump.
"Quero destacar o trabalho dos profissionais que cuidaram das vítimas. Fizeram um trabalho indescritível. Não queremos ver algo assim novamente", ressaltou o presidente. "Estive com vítimas terrivelmente feridas. O que vi aqui é um tributo incrível ao profissionalismo de todas as pessoas. É incrível a valentia da polícia e de todas as pessoas que ajudaram os feridos. Me faz sentir orgulho", completou Trump.
O presidente também disse ter ficado feliz ao saber que a maioria das pessoas que está no hospital receberá alta nas próximas horas, dias ou semanas.
Trump também considerou como "excepcional" o trabalho da Polícia de Las Vegas e da equipe da SWAT que invadiu o quarto do hotel Mandalay Bay, usado pelo atirador Stephen Paddock para balear as pessoas. "Ele foi localizado em 11 minutos. Fizeram um trabalho fantástico e salvaram muitas vidas", disse o presidente.
Trump evitou falar sobre leis que controlem a venda de armas nos EUA, apesar de ter reconhecido a bordo do Air Force One ontem que esse debate "talvez" seja aberto em algum momento.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump recebeu apoio da Associação Nacional do Rifle, o maior grupo lobista contrário ao controle de armas nos EUA e que investe milhões de dólares para proteger a Segunda Emenda da Constituição, que garante ao cidadão americano o direito de portar armas. Via Agênciia EFE.
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