Quem caminha pelas florestas sabe que pode encontrar surpresas e algumas nada agradáveis e nem por conta de feras raivosas como onças e outros bichos carnívoros.

Os caboclos costumam relatar que na floresta amazônica tanto do Brasil quanto da Bolívia, vive um ser denominado de Mapinguari, um gigante peludo que tem um olho na testa e a boca no umbigo.  

Há histórias de que ele é coberto de pelos e que usa uma armadura feita do casco da tartaruga e outros chegam a dizer que pele dele é igual ao couro de jacaré.

A descrição dos pés do Mapinguari é de que têm o formato de uma mão de pilão e que ele emite um grito semelhante ao dado pelos caçadores, visando confundir sua presa. Ao responder, o caçador é atraído pelo ser de outro mundo e acaba perdendo a vida, pois ele é feroz e não se deixa vencer.

Conta-se que ele é capaz de dilatar com um sopro, o aço do cano de uma espingarda apontada para ele. E quem consegue sobreviver, sai sempre mutilado dessa batalha.

Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para dormir e quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição.

Estudiosos já fizeram estudos e pelos relatos ouvidos de moradores da zona rural desses locais, chegaram a compará-lo a um bicho-preguiça pré-histórico. Houve até excursões em busca de encontrar o animal, mas sem sucesso.

Pesquisas entre indígenas como do povo Karitiana, habitante do estado de Rondônia, mostram narrativas de encontros terríveis com o Mapinguari nas matas regionais.