Mãe suspeita de matar recém-nascida e jogar corpo em lixeira é ameaçada nas redes sociais
Ana Carolina Moraes da Silva, 29, presa por suspeita de matar a própria filha recém-nascida dentro de um apartamento em São Paulo, vem recebendo ameaças através das redes sociais. O ex-companheiro dela que teria ajudado a encobrir o crime, também tem sido atacado na internet.
No Facebook dos dois, várias pessoas indignadas com o crime exigem a condenação de ambos e os classificam como “monstros” e “assassinos”. A soltura do pai da menina morta, revoltou ainda mais quem acompanha o caso. O homem prestou depoimento e foi liberado porque a Justiça entendeu que não há provas da participação direta dele no crime.
Depois de analisar as mensagens do celular do acusado, a polícia concluiu que ele apenas pagou o Uber que levou Ana Carolina para outro apartamento no litoral e não comunicou o crime. O pai vai responder apenas por favorecimento pessoal.
Carolina deve responder por homicídio qualificado e continua presa. Após cometer o assassinato, a mulher ligou para o ex e contou que havia matado a bebê porque “não queria mais uma boca pra alimentar”. Assim que tomou conhecimento do crime, o companheiro lamentou a morte da filhe e orientou Ana a se livrar do corpo. Em seguida ele recomendou que a suspeita deixasse o apartamento no condominíio de classe média e fosse para outro na região litorânea.
Ana Carolina jogou o corpo da menina pela lixeira do 6º andar do prédio e se mudou. Um catador de latinhas foi quem achou a vítima e acionou a polícia. A polícia chegou ao casal, através de um comprovante de compra de fraldas que estava na sacola em que o corpo foi colocado antes de ser descartado. No documento estava o nome do pai.
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