MP pede júri popular de casal que agrediu babá e atirou em advogado na Ponta Negra
Manaus/AM - O Ministério Público do Amazonas (MP/AM) pediu, na sexta-feira (22), que o investigador Raimundo Nonato Machado e a esposa Jussana Machado sejam julgados em júri popular, por agredir uma babá e atirar em um advogado em um condomínio na Ponta Negra, na zona oeste de Manaus. O caso aconteceu em agosto de 2023.
Segundo a promotora Lilian Nara Pinheiro, houve uma clara tentativa de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos réus, que foram impedidos de concretizar o crime por uma das vítimas e um funcionário do condomínio.
"Ficou evidenciado a incidência das qualificadoras no art.121, §2º, II, IV e VIII do CP, isso porque os réus praticaram a conduta por motivo torpe, já que aparentemente o motivo foi visivelmente desproporcional aos motivos ensejadores do ato contra as vítimas, além do uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como o emprego de pistola, arma de uso restrito", disse.
Além disso, a promotora disse que ficou claro que os réus torturaram a babá com as agressões, causando um “intenso sofrimento físico e psicológico na vítima, posto que se viu agredida brutalmente na frente de várias pessoas".
A defesa dos réus fará suas alegações finais no prazo de cinco dias. Se o juiz acatar o pedido do MP, Raimundo e Jussana serão levados a júri popular.
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