Grupo do PCC que roubou empresa no Paraguai pretendia resgatar 'Marcola', líder da facção
A polícia está empenhada em identificar e prender todos os nos envolvidos no megarroubo a transportadora de valores Prosegur, ocorrido na última segunda-feira (24), no Paraguai. E já descobriram que os mentores do crime não são apenas integrantes da facção criminosa PCC, mas sim o núcleo de inteligência da mesma. Aliás, além do roubo a transportadora, o grupo também planejava resgatar o chefe da organização, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de um presídio de segurará máxima no interior de São Paulo.
De acordo com o jornal Estadão, esse grupo é responsável por planejar e pensar em todas mas estratégias que garantam o sucesso dos roubos. Eles organizam as ações, definem os papeis de cada equipe e quando necessário, terceirizam o restante do trabalho, contratando outras pessoas, como foi o caso do roubo a Prosegur, onde o núcleo teria contrato motoristas para a fuga.
Com a informação de que os suspeitos ainda podem tentar resgatar Marcola, o policiamento foi reforçado no presídio onde ele está e já se estuda a possibilidade de transferí-lo para outro local.
No decorrer das investigações, foi descoberto que o grupo usaria o mesmo armamento do assalto para o resgate. O plano era cercar a unidade prisional, explodir a muralha e as portas, exterminar os policiais, e tirar o líder de lá. Caso ainda houvesse resistência, bloqueios e pregos seriam colocados na estrada para frustrar uma perseguição. Para evitar que isso aconteça, várias equipes de elite da PM já foram acionados e novos reforços ainda podem ser solicitados.
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