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África do Sul receberá próxima cúpula do G20; entenda processo de escolha do país-sede

Por Folha de São Paulo

19/11/2024 12h45 — em
Mundo



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A 19ª Cúpula do G20, evento que reuniu os líderes das principais economias do mundo no Rio de Janeiro, chegou ao fim no começo da tarde desta terça-feira (19), quando o Brasil transferiu a Presidência do grupo para a África do Sul, próxima anfitriã do encontro, em 2025.

A cerimônia, no entanto, foi simbólica —o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue no cargo, que é rotativo, até o dia 30 de novembro, um ano após assumir a chefia do bloco, no dia 1º de dezembro de 2023.

Durante seu mandato, o líder deve trabalhar de perto com o país que sediou o evento anterior e o que vai receber a cúpula em seguida, para dar continuidade à agenda do grupo —no caso atual, a Índia e a África do Sul. Os três formam a Troika, segundo o site do bloco.

Na tradicional foto oficial com os participantes da cúpula deste ano, o trio se posicionou no centro da imagem. Lula aparece entre o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.

Entenda abaixo como é o processo de escolha do país-sede.

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QUEM FAZ PARTE DO G20?

Fazem parte do G20 vinte países, incluindo nações como Argentina, Arábia Saudita, Estados Unidos, Rússia, França e Japão, e dois blocos econômicos —União Europeia e União Africana. Eles representam cerca de 85% do PIB mundial.

QUANDO O BRASIL FOI ESCOLHIDO?

O anúncio de que o Brasil seria o anfitrião do encontro de 2024 foi feito no encerramento da cúpula de 2021, em Roma, na Itália. A cidade-sede não foi definida na ocasião —a escolha pelo Rio seria anunciada apenas em maio do ano passado pelo governador fluminense, Cláudio Castro.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA?

O anfitrião é o país do presidente de ocasião do bloco, um cargo rotativo que segue algumas regras estabelecidas em 2010.

Há cinco grupos que dividem os países do G20 com base em critérios regionais, principalmente. O Brasil, por exemplo, está com Argentina e México. A cada ano, um desses grupos tem a chance de receber a cúpula, e cabe às lideranças decidir qual nação será a escolhida.

Embora seja um processo interno, a negociação pode levar em conta a conjuntura local —ou seja, a situação de cada país para receber um evento desse porte— e o ineditismo. O Brasil, por exemplo, nunca havia recebido a cúpula desde a criação do grupo, em 1999.

QUEM SÃO OS PRÓXIMOS ANFITRIÕES?

A próxima cúpula do G20 ocorre em Joanesburgo, na África do Sul, e a de 2026 será nos EUA, que ainda não decidiram a cidade-sede.


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