A carioca Kira Salim, 34, é uma das 11 pessoas que morreram em um atropelamento em massa, ocorrido no último sábado (26), durante uma festa de rua em Vancouver, no Canadá, conhecida como o "Dia de Lapu Lapu". No momento da tragédia, milhares de moradores participavam do evento.

Kira morava no país há três anos e há cerca de um ano trabalhava como conselheira escolar na Fraser River Middle School, uma instituição de ensino fundamental localizada na cidade de New Westminster. 

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Ela era formada em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), tinha mestrado em intervenção psicológica no desenvolvimento e na educação, e atuava também com crianças especiais e com jovens em situação de vulnerabilidade social.

Ela era casada, não tinha filhos, mas tinha seis animais de estimação, sendo um cachorro e cinco gatos. Kira era filha de um homem gaúcho e uma mulher de origem argentina. Ao longo da vida, ela tomou como missão de vida orientar e educar jovens marginalizados como afirmava em seu perfil em uma rede social.

“Minha missão pessoal é facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas a prosperarem em suas vidas, criando um ambiente diverso e equitativo que estimule diferentes forças e personalidades, além de oferecer soluções personalizadas e inovadoras para apoiar os pacientes".

Além de Kira, outras dez pessoas morreram no atropelamento, entre as vítimas haviam crianças de 5 anos e idosos de até 65, dezenas de pessoas também ficaram feridas. O suspeito do ataque, Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, foi preso em flagrante e segundo a polícia, agiu sozinho.

A motivação do crime ainda não foi revelada, mas as autoridades garantem que não se trata de um ataque terrorista. Kai-Ji é morador de Vancouver e jogou um SUV, de cor preta para contra as pessoas que participavam do evento. Ele foi contido pelos policiais com a ajuda da população.