Hamas e Israel aceitaram um cessar-fogo na Faixa de Gaza, pondo fim a mais de 15 meses de conflito que deixou mais de 45 mil mortos. O acordo foi mediado por Catar e Egito e prevê uma trégua inicial de seis semanas, com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e troca de reféns entre as partes.

Na primeira fase, mulheres, crianças, idosos e feridos serão priorizados na troca de prisioneiros. Após 16 dias de trégua, outros prisioneiros serão liberados. A última etapa incluirá discussões sobre um novo governo em Gaza e a reconstrução da região, excluindo o Hamas do poder, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, celebrou o acordo, vinculando-o à sua eleição e prometendo continuar promovendo a paz na região. Entretanto, dentro do governo israelense, há oposição ao acordo. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, ameaçou romper com o governo caso o cessar-fogo seja implementado.

O cessar-fogo ainda precisa de aprovação formal de ambas as partes, mas marca um avanço significativo no esforço para conter a violência e buscar estabilidade na região.