Internautas ‘piram’ ao descobrirem tamanho real do ‘diabo negro’; veja imagem
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Ah não velho, jurava que esse peixe era gigante pic.twitter.com/0OQvSw1SdM
— Ita (@itamarido) February 12, 2025
Uma equipe de pesquisadores da ONG espanhola Condrik Tenerife, especializada na conservação de tubarões e raias nas Ilhas Canárias, registrou um feito inédito: o primeiro avistamento diurno de um peixe "diabo negro" (Melanocetus johnsonii). Essa espécie abissal, conhecida por viver nas profundezas do oceano e por sua aparição no filme "Procurando Nemo", foi encontrada a apenas dois quilômetros da costa de Tenerife, um evento raro, já que esses animais costumam habitar entre 200 e 2 mil metros de profundidade.
O registro histórico foi feito pelo fotógrafo de fauna marinha David Jara e pelos biólogos Laia Valor, Marc Martín e Antonio Sabuco, durante o retorno de uma expedição sobre tubarões, no dia 26 de janeiro. Apesar da emoção do momento, os pesquisadores relataram que o peixe morreu logo após a aparição.
A notícia do avistamento e, posteriormente, a divulgação de imagens do peixe já morto nas mãos dos pesquisadores, rapidamente se espalharam pela internet. No entanto, a reação dos internautas foi de surpresa e até mesmo de frustração ao se depararem com o tamanho real do animal.
Muitos expressaram seu espanto ao descobrirem que o "diabo negro", famoso por sua aparência assustadora e nome imponente, é, na verdade, um peixe pequeno, que cabe na palma da mão. A expectativa de encontrar um monstro marinho gigante foi substituída pela surpresa diante da realidade: a espécie pode chegar a ter apenas 20 centímetros de comprimento.
Alguns internautas brincaram com a situação, comentando que o nome "diabo negro" seria mais adequado para um peixe maior e mais assustador. Outros expressaram sua decepção por o animal não corresponder à imagem que tinham dele, criada pelo filme "Procurando Nemo".
Veja reações:

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Apesar da frustração de alguns, o avistamento do peixe "diabo negro" continua sendo um marco para a ciência e para a conservação marinha. O registro inédito permitiu que pesquisadores e o público em geral pudessem conhecer um pouco mais sobre essa espécie misteriosa e fascinante, que habita as profundezas do oceano.

ASSUNTOS: Mundo