Israel consultou governo Trump antes de atacar Gaza, diz Casa Branca
O governo de Donald Trump manifestou apoio aos recentes ataques de Israel contra a Faixa de Gaza, que resultaram em pelo menos 400 mortes. Em uma declaração, a Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Claire Leavitt, afirmou que Israel consultou o governo americano antes de realizar as operações militares. “O presidente Trump deixou claro que o Hamas, os Houthis, o Irã e qualquer um que busque aterrorizar não apenas Israel, mas também os Estados Unidos, pagarão um preço alto. As portas do inferno se abrirão”, enfatizou Leavitt.
De acordo com o jornal The Wall Street Journal, Trump teria dado “luz verde” a Israel para os ataques, que ocorreram após a recusa do Hamas em liberar mais reféns. O ex-presidente também havia alertado sobre a possibilidade de suspender o cessar-fogo, reforçando suas ameaças ao grupo e seus aliados. A posição de Trump foi considerada um obstáculo para a paz na região, com críticas sobre a permissividade da Casa Branca em relação à ofensiva israelense.
As ações de Israel, respaldadas pelos EUA, geraram reações negativas de outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. A Rússia expressou profunda preocupação, condenando a retaliação militar israelense e a morte de civis. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que lamenta a escalada da violência e repudiou ações que resultem em vítimas civis e destruição da infraestrutura social.
A França também se posicionou contra os ataques, pedindo que Israel protegesse os civis e facilitasse a entrada de ajuda humanitária na Gaza. O governo britânico fez um apelo para que tanto Israel quanto o Hamas reestabelecessem o acordo de cessar-fogo e retornassem às negociações para acabar com os combates, com o porta-voz do primeiro-ministro enfatizando a gravidade das mortes civis causadas pelos recentes ataques israelenses.
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