A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que garantiu seu retorno à Casa Branca, gerou reações entre ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O republicano derrotou Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, e agora enfrentará um segundo mandato. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou preocupação com os efeitos das declarações de Trump durante a campanha, que geraram apreensão nos mercados emergentes e países endividados. No entanto, ele ressaltou que muitas das propostas de Trump poderão ser moderadas no governo. Haddad destacou a importância de o Brasil se manter focado em sua própria economia diante do cenário externo.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lamentou a derrota de Kamala Harris, destacando a importância simbólica de uma mulher negra na disputa pela presidência dos EUA. Franco ainda acredita no potencial de Harris para um futuro político promissor. Por sua vez, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, criticou a eleição de Trump, chamando-o de um líder que "cultiva os piores valores humanos" e apoia a extrema direita, considerando o resultado um "tempos difíceis para a humanidade".

Além dos três ministros, outros membros do governo, como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Jorge Messias (Advocacia-Geral), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Pimenta (Comunicação Social), repostaram a mensagem de congratulação de Lula a Trump, reforçando o respeito à democracia e a necessidade de diálogo internacional.