Elon Musk e seu comitê de ação política America PAC foram processados pelo promotor-geral da Filadélfia, Larry Kressne, por realizar sorteios milionários como “loteria ilegal” para captar apoio ao ex-presidente Donald Trump em estados decisivos para a eleição de 2024. A ação foi movida após Musk premiar seguidores que forneceram dados pessoais, levantando suspeitas sobre a legalidade do processo, que deveria, segundo o promotor, ser regulamentado pelo estado para beneficiar programas de assistência.

Kressne afirmou que Musk e o America PAC estariam “injetando atividade ilegal na integridade do processo eleitoral”. Ele alega que o sorteio, promovido como uma seleção aleatória, teria favorecido participantes de comícios pró-Trump na Pensilvânia. A ação também questiona a ausência de informações sobre o uso dos dados capturados.

O America PAC, fundado por Musk, já investiu US$ 118 milhões na campanha de Trump e defende a liberdade de expressão e o direito ao porte de armas, buscando apoio em estados como Pensilvânia, Geórgia e Arizona. Especialistas e o Departamento de Justiça questionam a legalidade dos sorteios, apesar de o America PAC argumentar que os prêmios são uma iniciativa para reforçar apoio às emendas constitucionais e não para influenciar diretamente o voto.