O número de mortos no terremoto que atingiu Mianmar na sexta-feira (28) já ultrapassou mil, com 2.376 feridos, conforme informou a mídia estatal do país. O tremor de magnitude 7,7 também foi fortemente sentido na Tailândia e na China. A magnitude e a profundidade superficial do epicentro, a apenas 10 km do solo, aumentaram a intensidade do abalo sísmico, provocando uma destruição significativa.

O epicentro do terremoto foi localizado 16 km a noroeste da cidade de Mandalay, no centro de Mianmar, e causou o colapso de diversas estruturas, incluindo pontes e edifícios. Em Bangkok, na Tailândia, um arranha-céu em construção desabou, resultando na morte de pelo menos nove pessoas e deixando 101 desaparecidos sob os escombros. O governo tailandês está mobilizando equipes de resgate para buscar sobreviventes.

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A junta militar que governa Mianmar decretou estado de emergência em seis regiões, incluindo Mandalay e Sagaing, as mais afetadas. Devido à infraestrutura precária e ao sistema de saúde fragilizado, a ajuda internacional tem sido solicitada, com países como a União Europeia, França e Índia oferecendo apoio. A crise é agravada pela guerra civil interna que o país enfrenta há anos.

O chefe da ONU, António Guterres, anunciou que as Nações Unidas estão se mobilizando para ajudar as vítimas do desastre, enquanto a Cruz Vermelha também relatou danos significativos às infraestruturas essenciais, como estradas e pontes. As autoridades locais, junto a organizações internacionais, continuam a coordenar os esforços de resgate, apesar das dificuldades impostas pela instabilidade política e social da região.