Presidente deposto resiste à prisão e amplia tensão na Coreia do Sul
O mandado de prisão do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol pode ser executado nesta quinta-feira (2), de acordo com a agência de notícias Yonhap. Yoon Suk-yeol, afastado de suas funções, enfrenta um mandado após tentativa de impor a lei marcial em 3 de dezembro. Apesar de intimações consecutivas, Yoon resiste à detenção, com apoio de sua segurança, bloqueando a entrada de policiais em sua residência oficial em Seul.
Protestos diários de apoiadores e críticos aumentam a tensão na capital. A polícia reforçou a segurança no local, bloqueando estradas próximas. Analistas avaliam que a resistência de Yoon é uma obstrução à Justiça, o que pode agravar seu caso. Sua prisão é considerada inevitável, enquanto o Tribunal Constitucional analisa seu processo de impeachment.
Apoiadores de extrema direita têm se mobilizado em torno de Yoon, o que, segundo especialistas, agrava os riscos de violência. "A situação é preocupante e perigosa", afirmou Park Sang-byung, comentarista político. A oposição acompanha de perto os desdobramentos, temendo impactos na estabilidade do país.
Se detido, Yoon pode ser interrogado por até 48 horas em Gwacheon, e um novo mandado será necessário para prorrogar sua custódia. O Tribunal Constitucional tem até seis meses para decidir o futuro político do ex-presidente, o que poderá levar à convocação de novas eleições.
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