Rússia e Ucrânia reivindicam a Crimeia: o que sabemos sobre as negociações
ouça este conteúdo
|
readme
|
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - A região ucraniana da Crimeia, tomada pelos russos em 2014, é um dos pontos-chave nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, estaria disposto a ceder o território por um acordo de paz.

Motocicleta, um passaporte para o 'céu'
Ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que é "imperativo" que a comunidade internacional reconheça a anexação da Crimeia. As declarações foram feitas ao jornal brasileiro O Globo e republicadas em russo pela diplomacia de Moscou.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que Zelenski estaria disposto a abrir mão do território. Quando questionado sobre o assunto, Trump declarou: "Acho que sim, sim. Veja, a Crimeia foi há 12 anos".
A Crimeia foi tomada pela Rússia em 2014, antes da guerra, que começou em 2022. Trump culpou os ex-presidentes Barack Obama e Joe Biden por terem permitido que a Rússia tomasse a Crimeia "sem que um tiro fosse disparado".
Os EUA pressionam a Ucrânia para que aceite um projeto de paz desenhado pelo país norte-americano. As propostas dos EUA exigiam o reconhecimento de Washington do controle de Moscou sobre a Crimeia, bem como o reconhecimento de fato do domínio da Rússia sobre outras partes da Ucrânia.
Entretanto, na quinta-feira (24), Zelenski afirmou que não reconheceria a Crimeia como russa. "Estamos fazendo tudo o que nossos parceiros propuseram, exceto o que contradiz nossa legislação e a Constituição", que estipula que a Crimeia é parte da Ucrânia, indicou Zelenski durante uma coletiva de imprensa.

ASSUNTOS: Mundo